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O Mito de PANDORA
Em tempo longínquos, quando apenas os deuses dominavam a natureza e o mundo, não existiam mulheres, apenas homens, criados por Epitemeu (um Titã, filho de Gaia e Urano). Esse titã de segunda classe, criou todos os animais do mundo, e a cada um deles deu-lhes um atributo, um dom; aos pássaros o voo, aos peixes o nado etc. Quando foi a vez de criar do barro o Homem, Epitemeu já não tinha o que ofertar à sua criatura, então recorreu ao seu irmão Prometeu, também um titã.
Prometeu pensou e pensou, e decidiu dar aos homens algo que lhes forneceria evoluir, que o fizesse ser superior aos outros animais, para se defender, se aquecer... por isso, certo dia quando o Carro de Apolo (o deus da luz e da beleza) cruzou o céu carregando o sol, Prometeu subiu na mais alta montanha e com uma tocha, roubou um pouco do fogo das rodas do carro Apolo, e assim distribuiu e ensinou os homens a controlá-lo.
Uma ofensa aos deuses! Roubar o fogo sagrado que pertencia apenas as divindades do Olimpo pra dar àquelas criaturas feitas de barro! Zeus e os outros deuses do Olimpo não poderiam perdoar tal afronta! Juntamente com Hefestos (deus dos metais), Athena (deusa da sabedoria), Hermes (o mensageiro) e outros deuses do Olimpo, Zeus mandou que criassem a primeira mulher do mundo PANDORA (aquela agraciada com todos os dons). Cada um os deuses lhe deu um presente, ou dom, a beleza, a astúcia, a sabedoria, a curiosidade; mas Zeus, o rei, deu-lhe algo bem mais sério, uma caixa de madeira, simples, porém que nunca devesse ser aberta. NUNCA!
Pandora foi mandada para ser esposa de Epitemeu, mesmo Prometeu alertando o irmão quando ao presente suspeito. O Titã Epitemeu casou-se com ela. Anos se passaram, o casal viveu bem, mas a curiosidade de Pandora só crescia.
Neste meio tempo o traidor Prometeu fora acusado e sentenciado a uma prisão perpetua. Como ele era um Titã e da família dos deuses, Zeus decidiu que Hefestos construisse correntes inquebráveis e o acorrentasse no cume do monte Cáucaso,
onde todos os dias a águia Ethon dilacerava seu fígado que,
todos os dias, regenerava-se. Esse castigo devia durar 30 000 anos.
Assim, a curiosidade de Pandora certo dia chegou ao fim, e ela bem que tentou dar uma espiada na caixa, abri-la bem pouquinho... Mas isso foi o bastante para deixar escapar antigos deuses maléficos... criaturas horrendas que estavam trancadas ali por Zeus, uma forma de punir a raça dos homens. Pandora indefesa nada pode fazer e deixou as pragas escaparem... Entre eles estavam Geras (a velhice), Limos (a fome), Ftono (a inveja), Lissa (a loucura), Oizus (a miséria), Ápate (a fraude) entre tantos outros seres do mal que assolariam a vida dos homens. Esse foi o castigo de Zeus aos homens, todas as coisas ruins. Pandora até tentou fechar a caixa novamente, mas não poderia fugir de seu destino, ela era a responsável pela punição dos irmãos Epitemeu e Hesfestos.
Mas a história não acaba aqui, algo permaneceu na caixa, bem lá no fundo, sem escapar com os outros males, a jovem deusa alada Esperança. Certa de que um dia Pandora e os humanos aprenderiam a lição, e que lá no fundo guardasse a esperança de dias melhores.
ATIVIDADE:
Para começarmos os estudos sobre Mitos e Mitologia, eis uma das mais belas, a História de Pandora.
01 - Após a leitura e a escrita no portfólio, faremos a listagem de todos os personagens que aparecem na história.
02 - Refletindo sobre o papel que Pandora teve, você acha que ela foi a culpada pelo males soltos da caixa?
03 - O que você mudaria neste mito?
Escreva as perguntas e respostas no portfólio e depois envie-as ao professor no privado do WhatsApp.
"Pandora" de Alexander Cabanel, 1873