A Arte Conceitual iniciou na
década de 1960 e adentrou nos anos
setenta. Este movimento artístico abriu mão do formalismo e dos
objetos para se concentrar em ideias e conceitos.
A arte conceitual valoriza mais a ideia
por detrás da obra do que o produto acabado, sendo que, às vezes, este nem
mesmo precisa existir. Suas expressões são bastante variadas e abrange a fotografia, o vídeo, os textos, as performances,
as instalações, a expressão musical entre outros
elementos das linguagens artísticas. O termo arte conceitual foi usado pela
primeira vez num texto de Henry Flynt, em 1961, relacionado com as atividades
do Grupo Fluxus.
Não existem limites muito bem definidos para
que uma obra seja considerada conceitual, pois entre suas intenções, a
interpretação de ideias, conceitos, críticas ou denúncias são os mais
presentes. O objetivo é que o observador reflita sobre o ambiente, assim como a
violência, o consumo e a sociedade, que são preocupações básicas da arte contemporânea.
A obra do artista francês Marcel
Duchamp, nas décadas de 1950 tinha
prenunciado o movimento conceitualista, ao propor trabalhos que se tornariam
protótipos de obras conceituais, como os readymades, por exemplo. O mesmo caráter
precursor tem a obra 4'33", de 1952,
do compositor estadunidense John
Cage.
O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo,
na obra de artistas subsequentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são,
por vezes, referidos como conceitualistas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceitualistas.
Ainda hoje o estilo, vez por
outra, volta a emergir.
junior bittencourt
Nenhum comentário:
Postar um comentário