segunda-feira, 4 de maio de 2020

9º Ano ARTE CONCEITUAL


A Arte Conceitual iniciou na década de 1960 e adentrou nos anos setenta. Este movimento artístico abriu mão do formalismo e dos objetos para se concentrar em ideias e conceitos.
A arte conceitual valoriza mais a ideia por detrás da obra do que o produto acabado, sendo que, às vezes, este nem mesmo precisa existir. Suas expressões são bastante variadas e abrange a fotografia, o vídeo, os textos, as performances, as instalações, a expressão musical entre outros elementos das linguagens artísticas. O termo arte conceitual foi usado pela primeira vez num texto de Henry Flynt, em 1961, relacionado com as atividades do Grupo Fluxus.
Não existem limites muito bem definidos para que uma obra seja considerada conceitual, pois entre suas intenções, a interpretação de ideias, conceitos, críticas ou denúncias são os mais presentes. O objetivo é que o observador reflita sobre o ambiente, assim como a violência, o consumo e a sociedade, que são preocupações básicas da arte contemporânea.
A obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1950 tinha prenunciado o movimento conceitualista, ao propor trabalhos que se tornariam protótipos de obras conceituais, como os readymades, por exemplo. O mesmo caráter precursor tem a obra 4'33", de 1952, do compositor estadunidense John Cage.
O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo, na obra de artistas subsequentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são, por vezes, referidos como conceitualistas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceitualistas. Ainda hoje o estilo, vez por outra, volta a emergir.

junior bittencourt

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